Decidi fazer um mega-post sobre o que de mal se passou na temporada 08/09, que culminou na não-subida do Gil. Esta publicação surge depois de mais uma derrota, frente ao Estoril.
Vamos por partes. Primeiro, os treinadores. Quem quer subir de divisão não pode, nunca, ter três treinadores numa temporada. Não me lembro de nenhuma equipa que tenha tido qualquer tipo de êxito com três treinadores em uma época. Benfica, no ano passado, e FC Porto, em 2004, são exemplos disso mesmo. Mas, mais que isso, nenhum destes técnicos são de qualidade. Neca fez um bom plantel e mais nada, Manuel Ribeiro, que esteve aproximadamente 2 meses no cargo, não é treinador, e João Eusébio, ainda assim o melhor dos três, não teve sorte com as lesões e soma mais maus resultados que Manuel Ribeiro. Nenhum deles conseguiu aquilo que Paulo Alves conseguiu: carisma para com os adeptos. Nenhum deles criou empatia entre os associados e isso é meio caminho andado para o insucesso. Essa empatia cria-se com bons resultados em casa e este ano isso esteve muito longe de acontecer. É que, apesar de não termos qualquer derrota em casa, somámos apenas 4 vitórias em 12 jogos, o que é muitíssimo pouco para quem quer subir.
Passo agora para a equipa, construída pelo prof. Neca. No início da época pensei que subiríamos de divisão sem muitas dificuldades, tal era a qualidade do plantel, em relação à ultima época. Em três épocas na Vitalis tínhamos finalmente um guarda-redes, um meio-campo com várias soluções e um ataque de sonho. Infelizmente, percebeu-se rapidamente que alguns dos nomes sonantes que treinador e direcção contrataram para esta época, não passavam de pseudo-vedetas. Assim à cabeça, lembro-me logo de dois nomes: Zequinha e Ivanildo. Dois jogadores que têm escola do FC Porto, com passagens pelas selecções jovens de Portugal. Pelo que jogaram, pelas atitudes não mereceram, em qualquer circunstância, vestir a camisola do Gil Vicente. Sempre que tocam na bola, dá-me a sensação de que estão a gozar com os adeptos do meu clube. Enoja-me e espero que não tenham sucesso algum nas suas ainda prematuras carreiras. Kalaba, por exemplo, representa o completo inverso desses dois pseudo-jogadores. Um jogador com garra, com talento e que, mesmo débil a nível físico, levou, sozinho, o Gil a algumas vitórias. E ninguém dava nada por ele no início.
Existem também outros jogadores a quem devo falar. João Vilela e João Coimbra também se julgaram vedetas e a sua prestação foi deveras má. Por outro lado, desconhecidos como Leonel Olímpio ou Hugo Monteiro caíram rapidamente nas graças dos adeptos, pelo gosto e qualidade que jogaram ao serviço do nosso Gil. Como conjunto, ao contrário da temporada passada, não fomos capazes de criar uma equipa verdadeira e foi sempre por um pormenor individual que as vitórias chegaram.
Por fim, a direcção. Bem sei que há assuntos bem mais importantes do que este no clube, mas para mim foi a principal razão da não-subida do Gil. Quando Diego Gaúcho se lesionou, tínhamos mais dois centrais para fazer companhia a Pedro Ribeiro. Numa altura em que a subida estava muito próxima, a direcção do meu clube deixa sair, sem qualquer tipo de adversidade, o terceiro melhor central do clube William que não era nenhum craque mas não comprometia e até fazia alguns golos. Com a sua saída criou-se um buraco total naquela defesa, que levou a vários golos sofridos pela equipa. Daniel, é esforçado, mas não serve. A atitude da direcção neste caso levou-me a pensar que, se calhar, o objectivo inicial não era realmente a subida.
Outro dos casos da incompetência desta direcção são as declarações sucessivas de António Fiúza, que tem vindo constantemente dizendo que quer sair do clube, criando instabilidade no seio da equipa. Podia esperar até ao final da época para as fazer e julgo que não deve sair do clube, já que foi ele o principal responsável pelo estado em que se encontra o Gil Vicente FC. Fez a merda, então que fique. Fiúza, encontra-se, neste momento, à espera da indemnização do caso Mateus, que aparecerá daqui a muitos anos. Enquanto isso, o clube continua a acumular dividas e não sobe! Sugiro, portanto, que para a próxima temporada, se faça a equipa com um orçamento baixo, com vista a ficar na Liga Vitalis e esperar pelo desfecho do Caso Mateus. Penso que é o melhor para o clube não se afundar mais.
Por fim, deixo aqui a minha mensagem de apoio aos vários associados do Gil Vicente FC que não merecem treinadores, jogadores e direcção destes. Para o ano, há mais!
Até lá!
Vamos por partes. Primeiro, os treinadores. Quem quer subir de divisão não pode, nunca, ter três treinadores numa temporada. Não me lembro de nenhuma equipa que tenha tido qualquer tipo de êxito com três treinadores em uma época. Benfica, no ano passado, e FC Porto, em 2004, são exemplos disso mesmo. Mas, mais que isso, nenhum destes técnicos são de qualidade. Neca fez um bom plantel e mais nada, Manuel Ribeiro, que esteve aproximadamente 2 meses no cargo, não é treinador, e João Eusébio, ainda assim o melhor dos três, não teve sorte com as lesões e soma mais maus resultados que Manuel Ribeiro. Nenhum deles conseguiu aquilo que Paulo Alves conseguiu: carisma para com os adeptos. Nenhum deles criou empatia entre os associados e isso é meio caminho andado para o insucesso. Essa empatia cria-se com bons resultados em casa e este ano isso esteve muito longe de acontecer. É que, apesar de não termos qualquer derrota em casa, somámos apenas 4 vitórias em 12 jogos, o que é muitíssimo pouco para quem quer subir.
Passo agora para a equipa, construída pelo prof. Neca. No início da época pensei que subiríamos de divisão sem muitas dificuldades, tal era a qualidade do plantel, em relação à ultima época. Em três épocas na Vitalis tínhamos finalmente um guarda-redes, um meio-campo com várias soluções e um ataque de sonho. Infelizmente, percebeu-se rapidamente que alguns dos nomes sonantes que treinador e direcção contrataram para esta época, não passavam de pseudo-vedetas. Assim à cabeça, lembro-me logo de dois nomes: Zequinha e Ivanildo. Dois jogadores que têm escola do FC Porto, com passagens pelas selecções jovens de Portugal. Pelo que jogaram, pelas atitudes não mereceram, em qualquer circunstância, vestir a camisola do Gil Vicente. Sempre que tocam na bola, dá-me a sensação de que estão a gozar com os adeptos do meu clube. Enoja-me e espero que não tenham sucesso algum nas suas ainda prematuras carreiras. Kalaba, por exemplo, representa o completo inverso desses dois pseudo-jogadores. Um jogador com garra, com talento e que, mesmo débil a nível físico, levou, sozinho, o Gil a algumas vitórias. E ninguém dava nada por ele no início.
Existem também outros jogadores a quem devo falar. João Vilela e João Coimbra também se julgaram vedetas e a sua prestação foi deveras má. Por outro lado, desconhecidos como Leonel Olímpio ou Hugo Monteiro caíram rapidamente nas graças dos adeptos, pelo gosto e qualidade que jogaram ao serviço do nosso Gil. Como conjunto, ao contrário da temporada passada, não fomos capazes de criar uma equipa verdadeira e foi sempre por um pormenor individual que as vitórias chegaram.
Por fim, a direcção. Bem sei que há assuntos bem mais importantes do que este no clube, mas para mim foi a principal razão da não-subida do Gil. Quando Diego Gaúcho se lesionou, tínhamos mais dois centrais para fazer companhia a Pedro Ribeiro. Numa altura em que a subida estava muito próxima, a direcção do meu clube deixa sair, sem qualquer tipo de adversidade, o terceiro melhor central do clube William que não era nenhum craque mas não comprometia e até fazia alguns golos. Com a sua saída criou-se um buraco total naquela defesa, que levou a vários golos sofridos pela equipa. Daniel, é esforçado, mas não serve. A atitude da direcção neste caso levou-me a pensar que, se calhar, o objectivo inicial não era realmente a subida.
Outro dos casos da incompetência desta direcção são as declarações sucessivas de António Fiúza, que tem vindo constantemente dizendo que quer sair do clube, criando instabilidade no seio da equipa. Podia esperar até ao final da época para as fazer e julgo que não deve sair do clube, já que foi ele o principal responsável pelo estado em que se encontra o Gil Vicente FC. Fez a merda, então que fique. Fiúza, encontra-se, neste momento, à espera da indemnização do caso Mateus, que aparecerá daqui a muitos anos. Enquanto isso, o clube continua a acumular dividas e não sobe! Sugiro, portanto, que para a próxima temporada, se faça a equipa com um orçamento baixo, com vista a ficar na Liga Vitalis e esperar pelo desfecho do Caso Mateus. Penso que é o melhor para o clube não se afundar mais.
Por fim, deixo aqui a minha mensagem de apoio aos vários associados do Gil Vicente FC que não merecem treinadores, jogadores e direcção destes. Para o ano, há mais!
Até lá!