Bem, cá estou eu, de novo, para postar sobre o grande GIL VICENTE FC. Na segunda mão da eliminatória da Taça da Liga, vencemos, novamente, desta vez por 2-1. Vou então dar a minha habitual visão sobre o que se passou dentro e também fora (depois perceberão) das quatro linhas...
Antes do jogo fiquei algo perplexo ao ler que, independentemente da quantidade de golos marcados fora, o que conta é apenas a vitória, ou seja, o Gil podia ter vencido, em Portimão, por 10-0, mas bastava ter perdido, em casa, por 1-0 que o jogo ia, sempre, á marcação de grandes penalidades. Considero isto muito mal concebido, se calhar por não estar habituado, mas está mau e pronto!
Dentro das quatro linhas, o nosso GIL lá ganhou outra vez e Neca surpreendeu, pois modificou, ainda que ligeiramente, a sua filosofia de jogo. A jogar em casa teria obrigatoriamente de o fazer. Aqueles ''bacalhaus'' para a frente não foram tão evidentes, contudo seguiram sempre á risca o espectro do 'mister'.
A equipa não ficou tão dependente de Igor, extremo direito, como em Portimão, os médios foram mais interventivos e ala esquerda foi também ela mais rodada.
Com uns 900 espectadores no Estádio Cidade Barcelos, foi o Portimonense que entrou melhor. Sabia que um golo bastava para entrarem na corrida e assim o fizeram. Sinceramente não sei quem marcou o golo, sei que foi um grande remate, colocado, sem hipótese de defesa. Só que após o golo descobriu-se a grande fragilidade do Portimão: a defesa. Não souberam travar a fúria dos nossos avançados.
E por isso se viu que o GIL tinha o jogo, embora estivesse a perder, ganho! Com jogadores como Zequinha na frente é difícil não ganhar. Depois de grande jogada individual (na ala esquerda puxa para o meio) remata forte e colocado. Que saco! Este rapaz é craque, só lhe falta cabeça...
Sem termos oportunidades clamorosas de golo, era óbvio que o jogo estava controlado. O Portimão, depois do golo, raramente chegou á baliza de Marco, pois Neca colocou dois trincos em campo que tapavam as entradas furtivas dos forasteiros. Nesse aspecto a equipa esteve impecável, apesar do golo ter surgido de falha defensiva.
Na segunda parte jogámos um futebol mais ofensivo. Nos primeiros 5 minutos isso não se sucedeu, e o golo deles até cheirou, todavia, após passada essa fase, controlamos com categoria, pois o empate servia. Com calma, chegámos ao segundo golo, o golo da vitória. Com outra categoria poderíamos ter chegado ao 3-1, ou até mais.
A equipa tem qualidade, isso nota-se, e tenho a certeza absoluta que a subida será bem mais fácil de alcançar, em relação á ultima época. Mas, como sabem, no futebol não basta ter boa equipa ou bom treinador, é preciso sorte, muita sorte, e, é claro, que a arbitragem esteja sempre do nosso lado...
Uma última nota para a novela Hugo Marques. Pelo que sei, este rapaz rejeita ficar no banco e por isso fez birra com o treinador. Eu não o acho por aí além, pode evoluir, mas é jogador de II liga. Não entendo porque a claque pronunciou o nome dele, acho que se for embora não fará falta nenhuma. É essa a minha modestia opinião.
Assim me despeço, volto de hoje a quinze dias, para relatar o encontro do nosso GIL.
2 comentários:
Olá, Pedro. Bem, eu acompanho a carreira do Rodrigo Galo desde 2005, quando ele ainda integrava a equipe júnior (sub-20) do Avaí que foi vice-campeã estadual em Santa Catarina. Apesar da derrota para o Figueirense na final, ele foi uma figura de destaque, tanto que até alguns amigos torcedores do Figueirense destacavam que "o Avaí tem um lateral-direito para muitos anos", falando sobre o Galo.
Ele passou para o time profissional em 2006, aparecendo como grande revelação do Avaí nos últimos anos, talvez até na década. Apesar de o time ser fraco e ter feito campanhas apenas medianas na Série B (2ª Divisão) brasileira em 2006 e 2007, ele foi um dos destaques da equipe. No segundo semestre de 2007, é verdade, ele teve uma queda de rendimento, mas o time era tão ruim (quase foi rebaixado para a Série C, a terceira divisão nacional) que não tinha como jogar bem mesmo.
Em 2008, o Galo voltou a atuar bem no campeonato estadual, no qual o Avaí foi a equipe com melhor ataque, melhor defesa, artilheiro do campeonato e autor das quatro maiores goleadas, mas não foi à final. Depois da competição, porém, o jogador e a diretoria do Avaí não entraram em acordo sobre a renovação do contrato e ele foi exluído do elenco - segundo a diretoria do Avaí, ele e seu empresário teriam pedido um valor para renovar o salário que o clube não poderia pagar. Estava sem jogar desde o fim de abril. Apesar da boa campanha do Avaí na Série B (é vice-líder, atrás apenas do Corinthians), penso que ele faz falta à equipe, tanto que o treinador atual não encontrou um substituto à altura e costuma escalar um jogador improvisado na posição.
Rodrigo Galo é um lateral-direito que pode atuar também como ala e, pela qualidade técnica, até como meio-campista ofensivo, embora ele não tenha jogado muitas vezes nessa posição no Avaí. Creio que ele é melhor atacando do que defendendo, costuma ir com freqüência à linha de fundo e tem um bom cruzamento, quase sempre preciso. Só me parece ainda um pouco fraco fisicamente. Não sei qual o nível técnico da equipe do Gil Vicente ou mesmo do Campeonato Português, mas creio que ele teria potencial para jogar em muitas equipes de médio porte da Série A brasileira e, como ainda é jovem, até poderia chegar a um grande clube daqui. Espero que tenha sucesso aí no Gil Vicente e um dia volte ao Avaí.
Espero ter ajudado. Um abraço, Pedro.
Felipe
actualiza isto crlh! (sou amigo dele, ok?! nada de começar com insultos, só eu e q o posso insultar! hahaha xD)
Postar um comentário