terça-feira, 20 de março de 2012

O tomba-gigantes!


Depois de Benfica e Porto, foi a vez do Sporting ter caído aos pés do nosso grande Gil. Mais uma vez, os jogadores excederam-se na entrega e demonstraram um grande espírito de união. A vitória surge numa fase importante, após quatro inexplicáveis jogos sem vencer.

Não atravessava um bom momento o nosso Gil. Depois da euforia desmedida com as vitórias consecutivas a Porto, Sporting (para a Taça da Liga) e Académica, a equipa entrou num autêntico fosso e seguiram-se maus jogos e, pior, perda de pontos que colocaram o Gil numa posição delicada, a apenas 5 pontos da zona perigosa da descida de divisão. Felizmente, contra equipas de maior dimensão os nossos jogadores duplicam o esforço. É normal. São jovens, querem mostrar-se e sabem que não é a jogar frente a Paços de Ferreiras ou Beiras-Mares que o conseguem. O tempo do amor à camisola, caros amigos, já passou há muito. E este jogo diante um grande provou uma equipa trabalhadora, humilde e disposta a vencer a todo o custo.

A estratégia de Paulo Alves, como aliás tem sido regra quando se trata de jogar contra equipas que querem vir a Barcelos vencer, foi exímia. Preenchimento do meio-campo com vários jogadores, tentado anular o talento de Matias, Schars e Izmailov. Depois, o mesmo do costume. Saídas rápidas para o ataque com Vieira, Galo e Guilherme, apoiados por André Cunha e César Peixoto, capazes, com a sua boa qualidade de passe, de colocar a bola em óptimas situações para os atacantes desequilibrarem. O excelente golo de Galo e a displicência dos defensores do Sporting, que conseguiram em 2 minutos dar duas grandes penalidades ao adversário, fizeram o resto.

Vamos aos destaques!:

MAIS:
+ Rodrigo Galo: Tecnicamente soberbo. A jogada individual com que deu o primeiro golo ao Gil embalou a equipa para uma importante vitória.

+ Cláudio: Não me canso de o elogiar. Anulou por completo as investidas de Wolfswinkel e foi o autêntico comandante da defesa quando, no final da primeira parte, o golo do Sporting estava iminente. Revelou igualmente sangue-frio na altura da conversão da segunda grande penalidade, segundos após ter falhado a primeira.

+ César Peixoto e André Cunha: Exibição semelhante de ambos, se bem que Peixoto tem qualidade que Cunha não tem nem nunca teve e Cunha entrega-se ao jogo de uma forma que Peixoto não se entrega nem nunca se entregou. Foram importantes na fase mais importante do jogo, a de segurar o meio-campo.

+ Hugo Vieira: A tarefa de Vieira nestes jogos não é fácil. Corre quilómetros atrás dos defesas sem tocar uma única vez na bola. Neste então foi gritante. O rapaz foi esforçado e, quando teve a bola, apenas por uma ou duas vezes tentou lances individuais infrutíferos.

Menos:

- Guilherme: No início da temporada dava-me a sensação que tínhamos entre mãos (ou entre pés) um diamante em bruto. Meses volvidos, Guilherme continua igual. Não evoluiu. Perde-se por infinitas vezes em lances individuais que não ajudam em nada o jogo coletivo da equipa. É, como se diz na gíria futebolística, um 'brinca na areia'.


Passada esta vitória, o Gil tem de concentrar as forças para aquele que considero o seu jogo da época. É a chance única de alcançarmos a final de uma competição que tem evoluído bastante nas últimas épocas. Não nos esqueçamos, também, das receitas que esta competição tem gerado para nós.

Depois, não nos podemos desleixar para o campeonato. Os agora 8 pontos de vantagem sobre o 14º classificado dão-nos alguma segurança contudo ainda temos jogos onde a derrota é mais do que provável. Acima de tudo, perceber que ainda faltam vários duelos para o final da temporada e que nada está garantido.

Um comentário:

Anônimo disse...

QUERO O TEXTO DA MEIA FINAAAAAAAAAAL! : D