segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Temos equipa!

Frente a um Paços com necessidade clara de vencer, o nosso Gil excedeu-se na entrega e na ambição e saiu da Mata Real com os 3 pontos de forma justíssima.

Tivemos desde cedo a contrariedade de sofrer o golo e não se previa que pudéssemos chegar ao empate. A equipa não reagiu bem, jogou de maneira previsível mas, aos poucos, foi ganhando confiança e a tomar conta do jogo. A vitória surgiu de forma natural, ainda que após estarmos a jogar com mais um pudéssemos abordar o jogo de outra forma. Como li algures num jornal, não temos estrelas. Somos uma equipa no verdadeiro sentido da palavra. E só por isso chegámos à vitória.

Vamos ao melhor e pior.

O MELHOR:

+ Adriano: se no jogo frente à Olhanense teve culpas no golo, neste foi um verdadeiro herói. Efectuou duas defesas de enorme nível.

+ Cláudio: mais uma exibição de encher o olho. Ganhou quase todos os duelos com o Michel. Marcou, ainda, o golo da vitória, o seu quarto no campeonato!

+ Caiçara: está a subir de rendimento a cada jogo que passa. Ainda que tivesse estado faltoso, o defesa esquerdo anulou muito bem as tentativas pacenses no seu flanco e foi importante para baralhar o esquema defensivo dos castores.

+ André Cunha: grande jogo do veterano médio. Não é criativo, não tem muito talento mas joga em prol da equipa. Ontem, batalhou e entrosou-se nalgumas jogadas de ataque com enorme qualidade.

+ Luis Carlos: é o melhor jogador da equipa. O primeiro golo é todo dele. Tem talento, tem inteligência e alia isso à impressionante potência física.

+ Hugo Vieira: não podia deixar de ser. Influente máximo na vitória. Cavou o penalty e sofreu a agressão de Fábio Faria. Excelente exibição de um jogador que, quanto a mim, ainda tem muito para aprender mas, indubitavelmente, faz a diferença.

O PIOR:

- Éder: não consigo gostar deste jogador. Se no início do campeonato ainda dava mostras de alguma qualidade a defender, agora nem isso. Tanto para Nuno Santos ou, depois, para Caetano, Éder foi um mimo. O seu corredor foi o principal foco do ataque pacense.


Percebe-se porquê.O Gil arrecadou três pontos importantíssimos num campo bastante adverso. A continuar assim, a recuperar-se Yero e Paulo Arantes, e teremos uma equipa ainda mais forte. Expectativa para segunda-feira, num encontro em casa frente a um adversário directo pela manutenção!

sábado, 17 de setembro de 2011

Quando os melhores nem sempre ganham

Foi o que aconteceu ontem, no estádio cidade de Barcelos. O nosso Gil foi muito superior à Olhanense mas não alcançou a vitória. Um jogo de coragem, de emoção e, ao contrário do que os adeptos à saída do estádio vaticinavam, de qualidade. Vamos à análise.


Antes de mais, a arbitragem. Verdadeiramente vergonhosa. Não tanto quanto no dragão, mas igualmente a roçar a ladroagem. O senhor que vestiu a camisola amarela, o qual nem sequer sei o nome, quebrou, da maneira que pôde, a avalanche ofensiva do Gil. Ora por faltas inexistentes marcadas a favor da Olhanense, ora por permitir que os jogadores algarvios permanecessem estendidos no relvado por mais de dois minutos, sem que ninguém os viesse auxiliar, ora por exibir cartões amarelos a jogadores gilistas que seguem isolados para a baliza, levam uma cacetada à Paulinho Santos, e são acusados de simular. Ressalvar, igualmente, que os atletas de Olhão não ajudaram em nada a tarefa do árbitro.

Em relação ao jogo. Na primeira parte tivemos pelo menos duas grandes chances de golo. Uma por Vieira e outra por Laionel (a do brasileiro foi demasiado escandalosa, estava com a baliza escancarada!). Não obstante a isso, nunca conseguimos ter o total domínio do jogo e a Olhanense, a espaços, ainda controlou a partida e assustou Adriano. Foi assim, sem tanta surpresa, que nos instantes finais dos primeiros quarenta e cinco minutos, quando Adriano, que até ali estava a fazer uma excelente exibição, sacode a bola para a frente, que surge Wilson Eduardo, oportunista, a marcar.

Na segunda metade, o nosso técnico Paulo Alves promoveu uma alteração que viria a aumentar exponencialmente a qualidade de jogo da equipa. Foi Richard a entrar e, com um Pedro Moreira excelente na posição 6, a equipa ficou bem mais fluída nos processos de jogo. Os ataques surgiram à velocidade da luz, assim como os falhanços. Vieira, Luís Carlos, Cláudio ou Caiçara não conseguiram contrariar o inspirado guardião Fabiano. A Olhanense, diga-se de passagem, recuou metros e metros no campo e tentou a todo o custo levar os três pontos... mas teria de haver um mínimo de justiça no marcador e Cláudio, num lance de bola parada, acabaria por empatar.

O Gil fez uma excelente segunda-parte, encostou à parede uma Olhanense que, analisando bem, tem um plantel recheado de bons jogadores, e merecia, sem dúvida, a vitória. Se fosse na Liga de Honra, contra uma qualquer equipa a disputar a subida, o Gil teria goleado. Mas agora estamos na elite e é necessário mais do que o dobro das exibições do segundo escalão para vencer. O teste de ontem comprovou isso, e de que maneira. Destacar, no entanto, e como eu já referi inúmeras vezes, o facto de não haver soluções atacantes de valor no banco...

Individualidades (neste campo, iniciarei aqui uma espécie de bom e mau, ao género de vários blogues clubísticos)

O Melhor

+ Pedro Moreira: na segunda parte, com ele na posição 6, e com a entrada de Richard, a equipa passou a jogar muito mais rápido. De frente para o jogo, Moreira aumenta de sobremaneira a sua preponderância em campo. Não tem medo de arriscar, de fazer passes verticais e Paulo Alves, que tão bem pensou na alteração, deveria pôr a hipótese de prosseguir com esta solução.

+ Cláudio: continua a surpreender. Com um novo colega ao seu lado, Cláudio foi uma verdadeira voz de comando na defesa. Ainda teve tempo de marcar o golo precioso.

+ Richard: excelente exibição. Sempre responsável pelos ataques da equipa, muito envolvido no jogo. Não percebo porque ainda não é titular...

+ Caiçara: enorme prestação. Enorme! Júnior Caiçara voltou àquilo que de melhor fez a temporada passada e, se continuar assim, ninguém lhe rouba o lugar.

+ Vieira: não marcou, falhou oportunidades de ouro, mas jogou muitíssimo bem. Quase sempre com pensamento colectivo, apenas por uma vez Vieira tentou o drible. Não tivesse estado tão displicente na hora de finalizar e seria o melhor da equipa.

+ Guilherme: entrou a meio da segunda parte e, embora não tenha feito uma exibição por aí além, denotou um toque de bola apenas ao alcance dos melhores. Percebeu-se, no entanto, que ainda é jovem e precisa de competição para amadurecer. Talvez daqui a três jogos, ou nem tanto, ganhe o lugar no onze.

+ Mateus: este não é da nossa equipa, é dos algarvios. O brasileiro que voltou a Portugal após passagens pelo Setúbal e Estrela da Amadora, fartou-se de espalhar perfume. Que jogador!

O Pior

- Roberto: que terror! Entrou para o lugar de Vieira, na tentativa da equipa ter mais bola na área, e não correspondeu de forma alguma. Não me lembro sequer, na meia hora que esteve em campo, de ter tocado na bola. Yero, recupera rápido!

- Adriano: impossível dissociar o golo da defesa incompleta de Adriano. Tem muita qualidade, mas julgo que deveria ter um melhor treinador de guarda-redes. Hoje em dia, os guarda-redes já têm que ter uma formação técnica, coisa que Adriano não me parece ter.

- Falhanços da equipa: foi gritante o desperdício de oportunidades de golo por parte do nosso Gilinho. Os avançados da equipa têm de ter outra calma na hora de finalizar. Com tamanha exibição na segunda parte, foi um pecado não termos saído vitoriosos.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Procura-se 2ª vitória!

À 5ª jornada da Liga, o nosso Gil averba duas derrotas, um empate e uma vitória. Hoje, frente à Olhanense, é imperial conquistar os três pontos, ainda que seja demasiado cedo para pensar em matemáticas de manutenção.

Se a equipa estiver ao nível dos três primeiros jogos terá todas as possibilidades de vencer, mas caso traga para casa a exibição realizada em Braga então aí será bem mais difícil bater os algarvios.

Éder castigado e Sandro, ao que tudo indica, lesionado não fazem parte da convocatória. O onze inicial será, creio eu, o seguinte: Adriano; Daniel, Halisson, Cláudio, Caiçara; Luís Manuel, Guilherme, André Cunha; Laionel, Vieira e Luís Carlos. (se fosse eu o treinador, trocaria o Vieira pelo Richard, mantendo-se, de resto, tudo na mesma)

Vamos lá Gil! Hoje é para a vitória!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Derby minhoto para esquecer...


Tal qual como nos jogos anteriores, o nosso Gilinho entrou bem na partida. Compactos defensivamente e atrevidos no ataque, criámos uma ocasião de golo logo nos primeiros minutos por intermédio de Luís Carlos e tivemos, por instantes, o controlo do jogo. Ainda assim, faltou sempre discernimento na hora de atacar a baliza de Quim e ora por um passe mal executado ora por remates sem nexo, acabamos por ir para o intervalo sem golos, não aproveitando uma primeira parte sem dinâmica alguma pela parte bracarense.

No recomeço da partida, o nosso técnico Paulo Alves promoveu uma alteração que, quanto a mim, viria a condicionar o jogo do nosso Gil: retirou Pedro Moreira, que apesar de não estar a fazer um jogo por aí além, era um elemento que ligava muito bem os sectores, e colocou Laionel, que deveria ter entrado, sim, mas para o lugar de Vieira. Além desta substituição, que deixou a nossa equipa à mercê, o Braga entrou dinâmico, a colocar vários jogadores na linha atacante. A entrada de Nuno Gomes, minutos depois após o intervalo, veio piorar ainda mais a situação. Embora seja um jogador veterano, sem a agilidade de outrora, Nuno Gomes é extremamente inteligente e usou esse atributo para marcar o primeiro golo do jogo, aquele que Adriano, o nosso guarda-redes, vinha negando consecutivamente desde o intervalo.

Após o golo do internacional português, o Gil tentou responder mas era o Braga quem continuava com o domínio do jogo. Hélder Barbosa, Alan, Nuno Gomes e Hugo Viana foram autênticas dores de cabeça para o sector defensivo gilista e não era difícil prever mais golos pela parte bracarense. Assim aconteceu.

Nos dez minutos finais, o Braga abrandou o ritmo e o nosso Gilinho, pela primeira vez na segunda parte, tomou conta do jogo e criou algumas chances de golo. Acabou por reduzir, através de Cláudio, contudo Nuno Gomes, dois minutos depois, aumentaria a vantagem para o Braga, um justo vencedor.

Individualidades:

Éder (DD): Não esteve bem. Exagerou novamente quando com bola no pé e raramente esteve bem posicionado ao longo do jogo. A expulsão veio manchar ainda mais a sua exibição.

Caiçara (DE): Alan foi um quebra-cabeças para Caiçara que, ainda assim, foi irreverente no ataque.

André Cunha (MC): Com Guilherme operacional, não creio que Cunha tenha lugar nesta equipa. É trabalhador, ganha muitas bolas de cabeça, mas é gritante a forma como desperdiça ataques gilistas fruto da sua falta de talento. Assim de repente, recordo-me de dois lances na primeira parte que, nos pés de Richard ou até de Pedro Moreira, teriam um fim bem mais próspero para a equipa.

Luís Carlos (AV): É dos poucos que se afasta da mediania geral da equipa. Esteve, uma vez mais, excelente.

Vieira (AC): Demasiado mau. Uma exibição para esquecer de Vieira. Veremos como responde já na sexta-feira, frente ao Olhanense.

Roberto (AC): Como já referi inúmeras vezes aqui no blogue, em publicações ou em comentários, Roberto não é um jogador que me agrade. No entanto, é impossível negar que quando entrou a equipa aproximou-se mais da baliza de Quim. Obteve um cabeceamento excelente já nos instantes finais da partida, proporcionando uma defesa soberba ao ex-guarda-redes do Benfica.


domingo, 11 de setembro de 2011

Braga vs. GIL (17:00h)

Após uma semana de interregno o nosso grande Gilinho regressa à competição. O adversário será o Sp. Braga, um dos mais temíveis da Liga. À nossa equipa impõe-se concentração e, acima de tudo, ambição. Foi essa ambição que nos levou a lograr pontos frente ao Benfica, a fazer temer o FC Porto e a vencer a Académica. Hoje, a estratégia do técnico Paulo Alves não deverá ser muito diferente em relação à do passado: uma equipa compacta, exímia tacticamente, e fortíssima na transição defesa-ataque.

Na convocatória, ressalve-se o facto de Guilherme não ter sido chamado (algo estranho quanto a mim), tal como Sidnei.

O onze titular será, creio eu, o seguinte: Adriano; Éder, Cláudio, Sandro, Caiçara; Luís Manuel, André Cunha, Richard; Laionel, Hugo Vieira e Luís Carlos.

No pós-jogo será feita, como habitualmente, uma crónica do jogo. Uma crónica de vitória, esperemos! Até lá, caros gilistas!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Gil Vicente FC versão 11/12

Terminou ontem o mercado de transferências do futebol português. O plantel 2011/2012 do nosso grande Gil Vicente FC está assim fechado. Confirmou-se a entrada de Guilherme e a surpreendente contratação de Sidnei, proveniente do Marítimo. Rodrigo Galo, outro pedido de Paulo Alves à direcção, acabou por permanecer em Braga, como aliás já tinha sido avançado pelo blogue 'Dor no Menisco'. Quanto a saídas, Hugo Vieira não rumou ao seu possível destino, o Panathinaikos, continuando no nosso Gil. Contudo, Vieira não saiu mas também não renovou e em Janeiro estará livre para assinar contrato com qualquer clube. Exige-se, portanto, à direcção que proponha um contrato mais vantajoso a Vieira para posteriormente o poder vender por uma quantia aceitável (3 milhões de euros já seria, quanto a mim, uma boa verba).

No final de contas, o plantel não me enche, de todo, as medidas mas também não é o pior da Liga. Faltava mais um avançado (Roberto não me convence e Yero tarda em recuperar) e um defesa esquerdo (Caiçara não chegará para as encomendas). Também no meio-campo fico com dúvidas, porque se Guilherme é indiscutivelmente um bom jogador, Sidnei não passa de um desconhecido que fez carreira no Marítimo... B. Resumindo e concluindo, parece-me que o onze titular serve perfeitamente para a primeira liga mas as segundas opções não têm valor.

Onze Titular. Aqui está aquele que é para mim o melhor:



A opção de Vieira no banco já todos sabem o porquê. Basta ler as publicações abaixo.

No total, e não contabilizando André Nunes que, ao que tudo indica, nunca chegou a assinar, a nossa direcção adquiriu 12 novos jogadores: 9 de nacionalidade brasileira, 1 de nacionalidade portuguesa, 1 de nacionalidade cabo-verdiana e 1 de nacionalidade senegalesa.