segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Derby minhoto para esquecer...


Tal qual como nos jogos anteriores, o nosso Gilinho entrou bem na partida. Compactos defensivamente e atrevidos no ataque, criámos uma ocasião de golo logo nos primeiros minutos por intermédio de Luís Carlos e tivemos, por instantes, o controlo do jogo. Ainda assim, faltou sempre discernimento na hora de atacar a baliza de Quim e ora por um passe mal executado ora por remates sem nexo, acabamos por ir para o intervalo sem golos, não aproveitando uma primeira parte sem dinâmica alguma pela parte bracarense.

No recomeço da partida, o nosso técnico Paulo Alves promoveu uma alteração que, quanto a mim, viria a condicionar o jogo do nosso Gil: retirou Pedro Moreira, que apesar de não estar a fazer um jogo por aí além, era um elemento que ligava muito bem os sectores, e colocou Laionel, que deveria ter entrado, sim, mas para o lugar de Vieira. Além desta substituição, que deixou a nossa equipa à mercê, o Braga entrou dinâmico, a colocar vários jogadores na linha atacante. A entrada de Nuno Gomes, minutos depois após o intervalo, veio piorar ainda mais a situação. Embora seja um jogador veterano, sem a agilidade de outrora, Nuno Gomes é extremamente inteligente e usou esse atributo para marcar o primeiro golo do jogo, aquele que Adriano, o nosso guarda-redes, vinha negando consecutivamente desde o intervalo.

Após o golo do internacional português, o Gil tentou responder mas era o Braga quem continuava com o domínio do jogo. Hélder Barbosa, Alan, Nuno Gomes e Hugo Viana foram autênticas dores de cabeça para o sector defensivo gilista e não era difícil prever mais golos pela parte bracarense. Assim aconteceu.

Nos dez minutos finais, o Braga abrandou o ritmo e o nosso Gilinho, pela primeira vez na segunda parte, tomou conta do jogo e criou algumas chances de golo. Acabou por reduzir, através de Cláudio, contudo Nuno Gomes, dois minutos depois, aumentaria a vantagem para o Braga, um justo vencedor.

Individualidades:

Éder (DD): Não esteve bem. Exagerou novamente quando com bola no pé e raramente esteve bem posicionado ao longo do jogo. A expulsão veio manchar ainda mais a sua exibição.

Caiçara (DE): Alan foi um quebra-cabeças para Caiçara que, ainda assim, foi irreverente no ataque.

André Cunha (MC): Com Guilherme operacional, não creio que Cunha tenha lugar nesta equipa. É trabalhador, ganha muitas bolas de cabeça, mas é gritante a forma como desperdiça ataques gilistas fruto da sua falta de talento. Assim de repente, recordo-me de dois lances na primeira parte que, nos pés de Richard ou até de Pedro Moreira, teriam um fim bem mais próspero para a equipa.

Luís Carlos (AV): É dos poucos que se afasta da mediania geral da equipa. Esteve, uma vez mais, excelente.

Vieira (AC): Demasiado mau. Uma exibição para esquecer de Vieira. Veremos como responde já na sexta-feira, frente ao Olhanense.

Roberto (AC): Como já referi inúmeras vezes aqui no blogue, em publicações ou em comentários, Roberto não é um jogador que me agrade. No entanto, é impossível negar que quando entrou a equipa aproximou-se mais da baliza de Quim. Obteve um cabeceamento excelente já nos instantes finais da partida, proporcionando uma defesa soberba ao ex-guarda-redes do Benfica.


3 comentários:

Anônimo disse...

Foi positivo pela deslocação dos adeptos!

Gilista Ferrenho disse...

Exacto, caro anónimo. Estive lá e deu para sentir o apoio dos adeptos à equipa. É outra coisa estar na 1ª!!!

Anônimo disse...

e que continuem por muitos anos...Força GIl...saudações Braguistas