quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Gil Vicente FC versão 11/12

Terminou ontem o mercado de transferências do futebol português. O plantel 2011/2012 do nosso grande Gil Vicente FC está assim fechado. Confirmou-se a entrada de Guilherme e a surpreendente contratação de Sidnei, proveniente do Marítimo. Rodrigo Galo, outro pedido de Paulo Alves à direcção, acabou por permanecer em Braga, como aliás já tinha sido avançado pelo blogue 'Dor no Menisco'. Quanto a saídas, Hugo Vieira não rumou ao seu possível destino, o Panathinaikos, continuando no nosso Gil. Contudo, Vieira não saiu mas também não renovou e em Janeiro estará livre para assinar contrato com qualquer clube. Exige-se, portanto, à direcção que proponha um contrato mais vantajoso a Vieira para posteriormente o poder vender por uma quantia aceitável (3 milhões de euros já seria, quanto a mim, uma boa verba).

No final de contas, o plantel não me enche, de todo, as medidas mas também não é o pior da Liga. Faltava mais um avançado (Roberto não me convence e Yero tarda em recuperar) e um defesa esquerdo (Caiçara não chegará para as encomendas). Também no meio-campo fico com dúvidas, porque se Guilherme é indiscutivelmente um bom jogador, Sidnei não passa de um desconhecido que fez carreira no Marítimo... B. Resumindo e concluindo, parece-me que o onze titular serve perfeitamente para a primeira liga mas as segundas opções não têm valor.

Onze Titular. Aqui está aquele que é para mim o melhor:



A opção de Vieira no banco já todos sabem o porquê. Basta ler as publicações abaixo.

No total, e não contabilizando André Nunes que, ao que tudo indica, nunca chegou a assinar, a nossa direcção adquiriu 12 novos jogadores: 9 de nacionalidade brasileira, 1 de nacionalidade portuguesa, 1 de nacionalidade cabo-verdiana e 1 de nacionalidade senegalesa.

6 comentários:

Anônimo disse...

Ao dizeres que o banco não tem qualidade, acho que estas a exagerar.

Provavelmente, a ala esquerda do plantel é a posição mais carenciada, mas no geral, penso que o banco é minimamente razoável.

Há jogadores que ainda são uma incógnita para mim - como é o caso do Mauro ou do Leandrinho-, mas quero acreditar que têm a mínima qualidade para jogar no Gil.

Mais uma coisa, não percebo as críticas ao Roberto. Chegou há pouco tempo, e só fez 15 minutos frente à Académica. Não sei do que estavas à espera. De um jogador já adaptado à equipa? Rotinado? Claro que não. Pouco ia fazer. Só nos próximos 4/5 jogos é que podemos tirar as conclusões em relação à sua qualidade.

;)

Gilista Ferrenho disse...

O banco não tem qualidade, continuo na minha. Sai o Luís Manuel entra um miúdo brasileiro do qual não ouvi falar e do qual as críticas não são favoráveis. O André Cunha lesiona-se e entra o Pedro Moreira, um jovem onde reconheço valor mas sem estaleca, pelo menos para já, para a 1a divisão. O Laionel ou o Luís Carlos saem e não há ninguém no plantel (a ñ ser o Vieira, que nem é ala) que tenha as características deles (Leandrinho nunca mais recupera e ainda ñ se sabe se é um jogador de valor).

Quanto ao Roberto, a minha análise sobre ele tem por base o seu desempenho no Vitória. Já aí, no auge da sua carreira, não lhe reconhecia qualidade. Agora, com 33 anos, muito menos. É um jogador que dentro de área faz uns golitos, mas fora dela é uma nulidade e não raras vezes arruína jogadas por estar em fora-do-jogo, fruto da sua 'burrice'. Será um jogador para entrar, para jogar no chamado 'chuveirinho'. Não percebi sinceramente a opção por ele, qd o Paulo Alves disse que ñ queria o Ramazzoti, jogador de qualidades idênticas a Roberto mas muito mais jovem e com vontade de se mostrar.

cumps, e comentem sempre. é sempre bom haver debate sobre o nosso Gil!!!

Anônimo disse...

Olá, venho todos os dias cá e agora vou participar.

Sinceramente trocava o andre cunha pelo Richard e o andre cunha era para entrar na segunda parte e no lugar do richrd colocava o vieira. Não é ala eu sei, mas sempre era melhor assim, na minha opinião.

Se o Roberto adaptar-se, ficava o luis carlos numa ala, o laionel noutra, Roberto no entro e vieira no banco e entrava na segunda parte.

Cumprimentos

Msilva disse...

Desde o inicio do Blog que tens sido um verdadeiro profeta da desgraça acerca deste Gil Vicente.
Se acompanhaste a equipa na subida devias saber que ficaram por cá bons jogadores, e comparar este plantel com o top5 nacional é impossivel, mas com o resto das equipas, é bem fácil de comparar... quem é que tem bom banco? na nossa liga nem11 decentes existem!
Estou a gostar do teu trabalho, mas acho que comentas muito com a cabeça quente, e isso influencia as tuas crónicas.

Gilista Ferrenho disse...

Caro MSilva, posso concordar com o teu ponto de vista. Estou demasiado exigente com o Gil mas uma coisa é certa: sempre que vi esta equipa na primeira liga recordo-me de haver outros jogadores a compor o plantel, com outra qualidade.

Porque repara: o guarda-redes, os centrais, o Luís Manuel e o André Cunha fizeram maioritariamente carreira na II divisao B (não esquecendo, porém, que, excepçao ao GR, os restantes ja estao em bcl há uma época). O Luis Carlos, o Richard e o Caiçara, que têm sem duvida alguma qualidade, tb vêm provenientes das divisões inferiores do Brasil. Apenas Laionel tem experiência no campeonato maior português. É por isso que coloco algumas duvidas em relação a esta equipa. E não tenho dúvidas nenhumas que se não tivéssemos o treinador que temos, um homem bastante identificado com o clube, não haveria uma equipa tão unida e a jogar bom futebol como é o caso da nossa. Tb há o benefício de ser um grupo jovem e ambicioso que olhou para as saídas de Ze Luis e Galo como possíveis percursos no futuro...

Cumps, e comenta sempre! é sempre saudável haver discussao à volta do grande Gil!!

Anônimo disse...

no geral, concordo com o 11. Nunca gostei muito do André Cunha, as pernas já lhe pesam um pouco, mas reconheço grande qualidade nos passes a longa distância, por exemplo. Nesse onze ( e face à possível saída do vieira) só trocava Richard por Laionel. Caso o Vieira permaneça, optava pela entrada do Richard na 2ª parte, substituindo o André Cunha. Como fez frente à académica, por exemplo, para criar desequilíbrios.