domingo, 28 de agosto de 2011

Primeira vitória!

Após dois desafios promissores mas sem a conquista de pontos, o nosso grande Gil alcançou ontem, frente à Académica, os primeiros três da temporada, batendo os estudantis por duas bolas a zero. Vitória justíssima para Paulo Alves e seus comandados, ainda que por números exagerados.

A estratégia do nosso técnico Paulo Alves para este encontro frente à Académica não diferenciou muito daquela utilizada diante Benfica e Porto. Apesar de estar a jogar em casa e frente a uma equipa do seu campeonato, a estratégia do nosso Gil passou por dar a iniciativa de jogo ao adversário e, em posse, bombear a bola para as costas da defensiva estudantil na tentativa de explorar a velocidade de Laionel, Luís Carlos e Vieira. Ainda que a espaços conseguíssemos criar oportunidades de golo, não obtivemos o controlo do jogo. E não é mentira afirmar que a Académica, na primeira parte, não fosse a aselhice dos seus atacantes, podia ter chegado ao intervalo a vencer.

Na segunda metade, e ainda que, como referido acima, nunca tivéssemos o domínio de jogo, fomos bem mais perigosos. Com a entrada de Richard à passagem do minuto 60, a equipa tornou-se mais dinâmica, com outra rapidez de processos. E seria mesmo dos pés de Richard que sairiam as melhores chances e os golos do nosso Gil. Depois dos golos logrados, conseguimos neutralizar todas as tentativas de uma Académica capaz de construir mas incapaz de finalizar.

Após o jogo, parece-me claro que, como já referi várias vezes, a equipa carece de reforços. O onze titular, embora com falhas, já me convenceu mas o banco ainda está longe de ter opções válidas e a lesão de Vilela veio piorar ainda mais a situação. E podem perguntar a Paulo Alves que ele não discordará da minha perspectiva...

Individualidades (apenas as de destaque):

Sandro/Cláudio: esta dupla de centrais está a surpreender-me cabalmente num escalão mais exigente. Tinha sérias dúvidas em relação a estes dois jogadores mas três jornadas na Liga ajudaram a dissipá-las. O entrosamento é notável e ambos demonstram estar concentradíssimos ao longo do jogo. São indiscutíveis.

Caiçara: já tinha afirmado no resumo do encontro anterior. Caiçara está longe de ser fraco. Mas é necessário outro jogador para aquela posição. Pelo menos um que lhe ofereça concorrência.

Pedro Moreira: esforçado, Moreira passou ao lado do jogo. Já disse mais que uma vez que é uma boa opção para saltar do banco mas não tem, ainda, as qualidades necessárias para ser titular.

Vieira: porventura por estar de saída, e por olhar para o jogo com olhos de desprezo, Vieira rubricou, quanto a mim, uma das melhores exibições com a camisola do Gil. Ao fim de dois anos, o rapaz de Galegos entendeu que não é ele contra o mundo e se jogar em prol do colectivo a sua produtividade em campo aumenta exponencialmente. Se ficar, e se prosseguir com este estilo de jogo, Vieira, com as suas características únicas (velocidade, finalização, técnica razoável) poderá estar a trilhar, finalmente, o caminho certo. Reparem que os dois remates mais perigosos efectuados pelo Gil na segunda parte, pelos pés de Richard, tiveram a assistência de Vieira.

Roberto: a primeira impressão foi negativa. Não entendeu uma única vez o jogo. Não raras vezes colocou-se em fora-do-jogo de forma imbecil, arruinando potenciais oportunidades claras de golo. A rever.

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu acho que o Sandro fez um mau jogo, cortes falhados, passes á queima...

Anônimo disse...

O vieira fez os passes para o richard? O primeiro foi o Cunha, mas também nao faz muita diferença

Gilista Ferrenho disse...

Primeiro Anónimo, falei em relação ao entrosamento da dupla, que é brilhante. Individualmente, Sandro esteve realmente abaixo daquilo que produziu ante Benfica e Porto.

Segundo Anónimo, revi o lance e é justamente o Cunha que assiste Richard mas o Vieira tem 'dedo' na jogada, já que é ele que joga pra Cunha.

Cumps.